quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Blood maker!

Débora maquiando Gabriela Scartezini, que interpreta a protagonista Sara.
Você olha para a Débora Schneider Sousa, estudante de Design Visual da Unochapecó, e não imagina que ela é uma das maiores criadoras de zumbis do Brasil. Responsável pela busca incessante de representar o conceito zumbi Viral na maquiagem, ela trabalhou duro nos bastidores para tornar a maquiagem uma coisas mais elogiadas da web série. Isso, com pouco recurso, muita habilidade e organização! Leia o depoimento dela sobre a produção:

Produzir uma web série
Esta iniciativa é fantástica, porque através dela podemos ganhar experiência e muito conhecimento fora da sala de aula e do plano de ensino. Acho que todos ficam empolgados quando se trata de gravar uma web série. A galera mostra que está em busca de conhecimento, aprendizagem e experiência em diversas áreas. Todos tiveram uma grande responsabilidade no seu cargo, se empenharam em todos os momentos, desde a construção do roteiro, ate as gravações, passando por muita coisa nesse determinado tempo. Com alguns acadêmicos dos cursos de comunicação e com o auxílio de orientador e outros profissionais, o processo foi sério, mas muito divertido. No decorrer de tudo, o Viral se tornou uma família. Aprendemos a lidar com diferentes pessoas e situações, mas no geral foi muito bom!

A história
Para mim o roteiro completo ficou muito bom, as idéias, as ligações que elas têm e seus conceitos. Gosto muito da idéia dos personagens Sara e Victor. Ela por querer mostrar a todos o que vem ocorrendo na universidade através de um blog e ele nem dando bola para o conteúdo, mas querendo descobrir quem o faz. Eles podem praticamente se odiar, mas com tudo que vem acontecendo, eles precisam se unir e trabalhar juntos para encontrarem uma forma de saírem vivos da universidade. E também todo o mistério sobre a personagem Natasha e sua personalidade "sombria" é algo que chama muito atenção.  

Trabalho e resultado
Pelo fato de não sermos profissionais e apenas ter algumas experiências, nos saímos muito bem. Tivemos inúmeras dificuldades com a maquiagem, procuramos usar coisas simples e caseiras para não complicar o processo. Fizemos diversos testes de tons para a pele com materiais diferentes, e outros para o sangue e feridas. Procuramos informações, corremos atrás do máximo possível de dicas para criarmos nossos zumbis. Nosso maior desafio foi a escolha dos produtos e da cor dos zumbis, que foi uma ousadia de nossa parte escolher tal tom para eles, mas apostamos fundo nela. Aliás, Não é uma coisa fácil de se fazer. Levávamos cerca de 2 horas para maquiar uma pessoa, mas sempre que possível, outros da produção nos ajudavam.

Nossa sala da maquiagem sempre com muita bagunça, sangue por todos os lados, pessoas correndo pra lá e para cá com potes e pincéis. Durante todo o processo de transformação, não deixávamos que os figurantes se vissem, porque assim na finalização, eles ficavam mais surpresos e ainda mais empolgados para atuar. Durante as gravações, nós não parávamos, o elenco todo pronto já gravando e nós transformando pessoas em zumbis, e sempre que um figurante começava a atuar, alguém da produção ficava por perto para dar os retoques necessários, como exemplo a aplicação de sangue.

Todo os zumbis do Viral são como nosso filhos. Comentávamos sobre a maquiagem que fizemos ou que íamos fazer praticamente todos os dias e sempre ficávamos eletrizados com as ideias que surgiam. Pode ser um processo cansativo, mas é algo divertido e emocionante, que nos dá muito orgulho!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A palavra do orientador

Hilário Jr. dos Santos é vice diretor da Área de Ciências Sociais e Aplicadas da Unochapecó. Dá aulas nos cursos de Design Visual, Produção Audiovisual e Publicidade e Propaganda. Tem dois diplomas de pós-graduação - Artes Visuais nas Culturas Contemporâneas e Cinema. Foi a primeira opção da equipe do Viral para orientar o projeto. Veja o que ele fala sobre a proposta:

Como o professor vê essa iniciativa dos acadêmicos de realizar um projeto da envergadura que é o Viral?
 Louvável. Sobretudo, porque demonstra a autonomia e o protagonismo em termos de tomar a iniciativa frente às possibilidades de experiências criativas e profissionais que suas formações oferecem. Um trabalho assim só faz engrandecer a vida acadêmica de cada um envolvido e tornando-a mais especializada.

Quais os principais atributos que o professor percebe que os participantes vêm desenvolvendo ao longo desse processo?
Vejo que os principais atributos desenvolvidos pelos participantes envolvem liderança, espírito de equipe, profissionalismo, autonomia, iniciativa, independência. O aprendizado tem sido de uma das formas mais ricas que existe: na prática. Enquanto docente, acabo sendo mais uma consultoria/assessoria, que, de outra forma, poderia tirar o grande aprendizado que eles estão tendo na vivência.

Em relação ao roteiro, o que o professor acha que ficou legal e o que na trama mais chama atenção?
O roteiro aproveita uma cultura/lenda urbana relacionada aos mortos que andam. Nos últimos 30 anos se intensificaram nas mais diferentes mídias (da literatura até os videogames, passando pelo cinema) essa mania/obsessão sobre um cataclisma que faria com que parte da humanidade fosse morta e depois retornasse à uma pseudovida como morto-vivo. A narrativa aproveita isso, desenvolvendo, creio eu, num cenário que ainda não foi explorado: uma universidade. Nisso estão personagens de idade universitária, dramas oriundos das suas relações, ação, suspense e terror na medida certa, comportada dentro dos parâmetros que uma web série aceita. A escolha por uma web série, além de tudo, denota outra inovação enquanto mídia que aproveita a fonte aparentemente inesgotável dos mortos-vivos. Além de ser uma mídia democrática, é viável financeiramente e permite que seja produzido com pouco recurso e muita criatividade uma narrativa divertida e assustadora ao mesmo tempo. O roteiro tem isso na medida certa.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Season Finale

Último episódio foi o que mais deu trabalho, tem mais atores, teve uma maior produção, e é o mais longo de todos. É um fechamento e tanto para acompanhar a evolução da série a cada episódio. Nos esforçamos muito para chegar a este resultado. Esperamos que gostem!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Brincando com o conceito

Desde o início, as ideia do produtor, diretor e roteirista do Viral, Julherme J. Pires, foi captar o clima dos primeiros games de Resident Evil e trazê-los para a web série. O slogam "QUANDO NÃO HÁ SAÍDA", criado por ele, veio de encontro direto com o posicionamento inicial. Nesta brincadeira com a fotografia do pôster principal, o conceito é explorado ao máximo.

E você, o que faria se não encontrasse a saída?

"Que brincadeira é essa?"

Rodrigo Sbardelini interpretou o polêmico Pedro Augusto Graziano. Apesar das poucas palavras, o personagem ganha importância com o decorrer da trama. Os roteiristas pensaram melhor em como ele termina no último episódio...



 Rodrigo Sbardelini, 18 anos, Publicidade e Propagana. 
Leia a entrevista com o ator/acadêmico.

 O que você acha de atuar na web série Viral, levando em conta a vanguarda do projeto e a interação entre uma grande diversidade de cursos? 
Empolgante! (risos) Acredito que sempre é bom conhecermos novas pessoas com ideias diferentes, mas que trabalhem a favor de algo em comum e, além do mais, é muito gostosa essa integração dos cursos porque querendo ou não é uma grande troca de conhecimentos, e nos faz adquirir novas visões de mundo com novas perspectivas.

 Por que você decidiu encarar um projeto em que você teria que atuar?
Pessoalmente adoro desafios, e atuar é a única maneira de mentir sem levar fama de mentiroso. (risos) Também é uma ótima terapia, fingir ser outra pessoa, nos faz esquecer de nossos problemas momentaneamente.

Em termos de atuação, o que você acha que o Viral agregou no desenvolvimento da tua técnica? 
Aprendi a ter disciplina. (risos) A assistente de direção (Debora D'Avila) que o diga! Era ela quem dava os puxões de orelha quando preciso. Também tive de aprender a interpretar apenas por expressões faciais, pois o Pedro não é um cara de muitas palavras.

Como você se relaciona com o personagem que interpreta? Ele é parecido contigo, como?
Creio que todos temos algo em comum com nossos personagens, algumas opiniões, etc… Claro que na maior parte, discordo do Pedro, apesar de eu vir de uma família de advogados, jamais seguiria os passos do meu pai se essa não fosse minha vontade, e até meus pais não gostariam que isso acontecesse.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Batman

Leonardo Drews Montibeller pegou o desafio de interpretar o nerd protagonista Victor. Um jovem recém-graduado, funcionário da Fundação Universitária Gálattas.


 Leonardo Drews Montibeller, 20 anos, Jornalismo 
Confira o depoimento do ator sobre a participação dele no projeto:


O que você acha de atuar na web série Viral, levando em conta a vanguarda do projeto e a interação entre uma grande diversidade de cursos?
A experiência no Viral é única. Algo deste gênero jamais foi produzido na região, fico feliz em fazer parte disso. E a interação entre os cursos é o melhor, todo mundo junto, em companheirismo, trabalhando para a coisa funcionar é demais. Além de ser divertido! Fiz muitas amizades atuando no seriado e pretendo levar elas para a vida.

Por que você decidiu encarar um projeto em que você teria que atuar?
Eu já fazia teatro quando era pequeno e sempre gostei de arte. Mas quando fiquei sabendo que seria um seriado sobre zumbis eu pensei: Eu preciso fazer parte disto!

Em termos de atuação, o que você acha que o Viral agregou no desenvolvimento da tua técnica?
Olha, fazia um bom tempo que eu não atuava, acho que o Viral resgatou isso dentro de mim, que já estava esquecido. Pude ver as dificuldades em atuar e aprimorá-las, sempre em busca do melhor resultado. Essa oportunidade de atuar e interagir com os outros, sejam os atores ou da produção, era algo que nunca tinha experienciado e achei demais. Alías, fez eu querer mais!

Como você se relaciona com o personagem que você interpreta? Ele é parecido contigo, como?
O Victor é basicamente eu. Sempre fui meio nerd como ele, adoro o universo zumbi e gosto bastante de videogame. Só não faria Sistemas da Informação! (risos) Interpretar o Victor foi realmente gratificante, justamente por eu ver traços meus nele. Com a personalidade calma, mas que se exalta em situações mais tensas. Mas o que eu queria era a camiseta do figurino dele! (risos)

5º Episódio!



O mais revelador da série!