segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Viral, gravar é apenas um detalhe



Acadêmicos de quatro cursos de comunicação envolvidos em um projeto, pessoas das quais você nem esperava vindo falar contigo a respeito do projeto e tão interessadas quanto você no momento em que apoiou a ideia. É uma bagunça!

Engraçado é ver como uma ideia toma forma e conteúdo quando adotada, é lindo, chega dar arrepios. O Viral é muito disso, ideias que são levadas a sério, que são colocadas em prática, porque já dizia Karl Marx: “de nada valem as ideias, sem homens que possam pô-las em prática”.

Somos uma equipe, e hoje nem imagino mais minha vida sem essa família que se formou, a família Viral. São tamanhas as diferenças juntas, universos paralelos formando essa constelação magnífica. São ideias, sonhos, opiniões, conceitos, vidas que se juntaram, se pudesse definir em uma palavra, definiria em HUMANA, é uma experiência muito humana, um contato muito humano, um amor do qual não entendemos muito bem, esse objetivo, que não tem fins lucrativos que nos une e abre os olhos pra que possamos pensar em uma humanidade que não presa pelo ter, mas o ser. O Viral é isso, pessoas dispostas a se doar, cada uma de uma forma, entregar o seu melhor, pode ser que não sejam todos que pensem assim, mas é a forma como eu sinto.

Passamos horas a fio falando de nossos sonhos e objetivos, de nossas ideias com o projeto, dos problemas familiares em relação ao tempo que nos dispusemos a ceder. São tantas reuniões para pensar cada mínimo detalhe, e são tantas outras coisas pra pensar ao mesmo tempo. É confuso!

Pode ser que o resultado final não fique lá uma produção das melhores, mas estamos dando o máximo de cada um de nós, queremos fazer com que essa experiência valha muito a pena. E não há ganho sem perda, nos doamos a esse projeto, hoje nossas vidas não nos pertencem mais, pertencem ao Viral.

E quando tentamos pensar em outra coisa, vem mais confusão. A minha vida está tão dentro desse universo que não consigo pensar em mais nada. Como foi quando voltaram as aulas, e tivemos que escrever um argumento para uma série de televisão com os personagens que o professor passou. Não consegui. Estou tão presa, (e não pense que quero sair) que não consigo mais pensar em nada...

Abandonei os projetos paralelos, foquei meu objetivo neste aqui. Quero ver meus miolos explodindo, desde de que seja para o Viral. Minha mente trabalha de forma inconstante, mas o tempo todo voltada para o Viral, ouço uma música é Viral, vejo um filme é Viral. Mergulhei nessa experiência, e não quero sair tão cedo, quem sabe em setembro... mas não, o trabalho nunca para, porque buscamos perfeição, e a perfeição que digo é essa humana mesmo, somos seres perfeitos na nossa imperfeição. Queremos que seja o melhor que possa ser, e não o que talvez possamos alcançar. Sonhamos alto, buscamos alto, pode ser que caiamos, mas não importa mais. A brisa que nos leva até o chão, essa experiência de flutuar nas nuvens por um instante, é plena e agrega na alma.

E quando digo que é bagunça, é porque é isso mesmo, a vida é uma bagunça sem explicação, buscamos entender o que não se compreende, o que se vive, o que se sente.

A maior experiência estética é participar, se envolver, interagir. O ser que me tornei a cada dia junto desses meus colegas, amigos e irmãos, nunca mais será o mesmo. Espero evoluir a cada dia mais, tanto na profissão quanto como ser humano, muito mais como ser humano, porque é isso o que importa.

O Viral é um experiência humana, um ser que criamos em conjunto e que fala sobre seres humanos.

Sabrina Zimmermann.

Nenhum comentário:

Postar um comentário